Uma verdadeira indústria do crime foi desarticulada nesta terça-feira (5) pela Polícia Civil de São Paulo. Ao todo, 19 pessoas foram presas em uma megaoperação que investiga uma organização criminosa especializada na produção e venda ilegal de anabolizantes e medicamentos para emagrecimento.
A investigação revela um esquema profissional, com estrutura logística interestadual e milhões de reais movimentados fora do radar da saúde pública. A ação policial mobilizou dezenas de agentes para o cumprimento de 35 mandados de prisão temporária e 85 de busca e apreensão. Os alvos estão espalhados pela capital paulista, Grande São Paulo, interior, litoral e por mais 11 estados brasileiros — incluindo Amazonas, Bahia, Rio de Janeiro e Paraná.
Os produtos ilegais eram fabricados em laboratórios clandestinos, mas carregavam a aparência de medicamentos profissionais. Segundo as autoridades, os criminosos usavam marca própria, o que dava um ar de credibilidade à operação, camuflando a atividade criminosa. As substâncias eram vendidas principalmente pela internet, sem qualquer tipo de controle sanitário ou prescrição médica.
Além dos laboratórios clandestinos, a operação mira também os galpões logísticos que serviam como base para o transporte dos anabolizantes — disponíveis em versões orais e injetáveis. O esquema incluía desde a manipulação química até a venda direta aos consumidores finais, muitos deles atraídos pelas promessas de emagrecimento rápido ou ganho de massa muscular. Todos os presos na capital paulista e na região metropolitana foram levados para a 1ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas, localizada no Centro de São Paulo.
Entre os municípios paulistas onde a operação aconteceu estão Guarulhos, Mogi das Cruzes, Campinas, São José dos Campos, Louveira, Sumaré, entre outros. O caso chama atenção pela ousadia e profissionalismo da quadrilha, que atuava há anos sob o disfarce de uma suposta empresa de suplementos. Os medicamentos que eles comercializavam, no entanto, são de uso controlado pela Anvisa e só podem ser vendidos com receita médica em duas vias. A operação ainda está em andamento, e novas prisões devem ocorrer nos próximos dias.
As autoridades agora tentam identificar todos os integrantes do esquema, inclusive os eventuais cúmplices no sistema de transporte, distribuição e lavagem de dinheiro.
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