Policiais militares das Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam) estão sendo acusados de executar a tiros, o jovem João Paulo Maciel, 19, quando atendiam uma denúncia de tráfico de drogas, no bairro da Vila da Prata, Zona Oeste de Manaus.
O jovem, que trabalhava de ajudante de pedreiro com seu pai, aparece em um vídeo, sendo abordado pelos policiais militares, depois é levado para dentro do beco Arthur Virgílio, depois de ser rendido e algemado.
Um vídeo gravado por morador, mostra os policiais deixando o local, com o corpo de João Paulo enrolado em um lençol na noite do dia 28 de outubro deste ano, mesma data que foram apresentadas uma arma de fogo e drogas no 1º DIP.
A família do jovem garante que ele era do lado do bem, não consumia drogas, nem tão pouco vendia e na noite em que foi morto, estava apenas conversando e brincando de jogos eletrônicos na internet com alguns colegas da mesma rua onde ele morava.
A advogada Doracy Queiroz, que representa a família de João Paulo, diz que o vídeo é incontestável, reafirma que o jovem foi executado pelos policiais e os indícios de que eles forjaram provas, são claros, inclusive a droga e a arma apreendidas não eram da vítima.
Depois de ser baleado no beco onde morava, no bairro da Vila da Prata, o jovem foi levado pelos policiais da Rocam para o Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, mas não resistiu aos ferimentos, veio a óbito, e foi encontrado somente horas depois pela família, no necrotério.
A versão dos policiais militares é que atendiam uma denúncia anônima informando tráfico de drogas e quanto entraram no beco Arthur Virgílio, foram recebidos a tiros, revidaram, iniciando um confronto armado e no andamento da ação, também apreenderam porções de drogas e um revólver.
A advogada Doracy Queiroz, que está representando a família do jovem João Paulo, foi uma execução depois de João Paulo já estar rendido, algemado, e o que deixa bastante clara e sem dúvida alguma, da culpa dos policiais, é o vídeo gravado por um morador.
A Polícia Militar do Amazonas, já se pronunciou sobre o caso através de nota, confirmou que iniciou investigação interna e caso sejam comprovadas as acusações, não compactua com violência, desvio de conduta, e todos os envolvidos serão punidos à altura do crime cometido.
A Procuradoria de Controle Externo da Atividade Policial (Proceap) do Ministério Público do Amazonas (MPAM) também está com uma investigação em andamento, deverão ser ouvidas as testemunhas e o vídeo gravado por um morador também já está na promotoria.
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