Servidores de Tefé cobram reajuste salarial após 8 anos sem aumento; Prefeitura promete resposta

Assembleia do SISMUT discute valorização da categoria com representantes do governo municipal, que se comprometem a analisar demandas.
Tefé (AM) – O Sindicato dos Servidores Municipais de Tefé (SISMUT) realizou uma Assembleia Geral nesta sexta-feira (21) para negociar o reajuste salarial da categoria, que não recebe ajustes desde 2017. O evento contou com a presença de representantes da Prefeitura, incluindo o consultor público Paulo Giovane, a procuradora Sabrina Ramos de Oliveira, e as vereadoras Riana Pires e Cláudia Marreira – únicas parlamentares presentes.
O presidente do SISMUT, Ilciney, destacou a urgência da revisão salarial, prevista anualmente por lei, mas ignorada nos últimos anos. “Os servidores estão há oito anos sem qualquer aumento, enquanto os custos de vida só crescem. Precisamos de soluções concretas”, afirmou. Apesar do atraso, o sindicato reconheceu a abertura do prefeito Nicson Marreira para o diálogo.
Promessa de resposta em breve
O consultor Paulo Giovane afirmou que as reivindicações serão analisadas imediatamente: “Valorizar o servidor é essencial para um serviço público eficiente. Já estamos elaborando um estudo técnico e daremos uma resposta ainda esta semana”. Ele reforçou o apoio do prefeito à causa, mas não detalhou percentuais ou prazos para o possível reajuste.
Vereadoras criticam ausência de colegas
As vereadoras Riana Pires e Cláudia Marreira lamentaram a falta de outros 13 parlamentares na reunião – apenas João Batista e Marcelo Macedo justificaram a ausência por motivo de saúde. “Estamos aqui para somar forças com o Executivo e garantir os direitos dos servidores”, disse Cláudia.
Próximos passos
O SISMUT encerrou a assembleia com as demandas formalmente encaminhadas ao governo e agora aguarda uma proposta concreta. “A união e o diálogo são nosso caminho”, ressaltou Ilciney. Enquanto isso, os servidores esperam ansiosos por uma posição oficial da Prefeitura, que pode definir o futuro das negociações.

Com informações do SISMUT

