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Quer governar o Amazonas, mas não conhece o Rio Negro: gafe de Maria do Carmo viraliza

Um erro geográfico cometido ao vivo e diante de milhares de apoiadores pode ter exposto uma fragilidade alarmante da pré-candidata ao Governo do Amazonas, Maria do Carmo Seffair (PL). Durante discurso neste sábado (3), na manifestação “Reaja Brasil, realizada na Ponta Negra, zona oeste de Manaus, a professora e reitora da Fametro — maior universidade privada do estado — confundiu o rio que banha a capital amazonense. Segundo ela, tratava-se do rio Amazonas. O problema? Manaus é banhada, na verdade, pelo rio Negro.

A gafe, registrada em vídeo e rapidamente disseminada nas redes sociais, ganhou tom de escárnio. Internautas ironizaram o desconhecimento da pré-candidata, sobretudo por se tratar de uma figura que se apresenta como educadora, gestora e renovadora da política local. Para muitos, o erro grotesco fere justamente o discurso de preparo e comprometimento com o Amazonas. “Olha que visão magnífica aqui de cima.

Aliás, a visão daqui é magnífica em todos os sentidos. Nós estamos de frente para o nosso rio Amazonas”, disse a professora no alto do palanque montado à beira do rio Negro — o segundo maior em volume de água do mundo, e cartão-postal de Manaus.

A declaração causou incômodo entre apoiadores e até aliados políticos. Afinal, trata-se de uma candidata ao principal cargo do estado que demonstra não dominar aspectos básicos da geografia local. Pior: a confusão foi feita exatamente no local onde o equívoco se torna mais evidente — o calçadão da Ponta Negra, às margens do imponente e inconfundível rio Negro. A falha escancara o despreparo de Maria do Carmo para lidar com temas regionais fundamentais. O vídeo do momento em que Maria do Carmo confunde os rios viralizou.

Comentários ironizando a fala se multiplicaram nas redes, com críticas pesadas ao que muitos classificaram como “vergonha alheia” e “desconhecimento inadmissível”. “Nem o rio da capital ela sabe. Vai governar o quê?”, questionou um internauta. Outro resumiu a indignação: “A mulher que quer cuidar do Amazonas não sabe diferenciar o Amazonas do Negro. Triste retrato da política.” A fala também gerou desconforto entre empresários, professores e lideranças locais, que veem na confusão um sintoma de falta de enraizamento no contexto amazônico — algo essencial para quem deseja governar o estado.

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