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Pesquisadores criam método e focam em canudo para detectar metanol em bebidas

Em meio aos casos de intoxicação por metanol em bebidas alcoólicas, pesquisadores do Departamento de Química e do Programa de Pós-graduação em Química (PPGQ), da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), criaram um método rápido para identificar substâncias tóxicas em bebidas adulteradas. Agora, os pesquisadores buscam meios de produzir um canundo inteligente que muda de cor ao detectar o metanol.

A pesquisa é coordenada pelo professor David Douglas Fernandes, vinculado ao Programa de Pós-graduação em Química (PPGQ), em colaboração com os professores Railson de Oliveira Ramos, Germano Veras (PPGQ-UEPB) e Felix Brito (PPGCA-UEPB), com a participação de outros pesquisadores.

A tecnologia inovadora também conta com a colaboração de professores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com o financiamento do Governo da Paraíba, por meio da Fundação de Apoio à Pesquisa da Paraíba (Fapesq), e oferece uma alternativa rápida, sustentável e altamente precisa para identificar metanol e outras fraudes em bebidas alcoólicas.

Agora, os pesquisadores estão trabalhando na fabricação de instrumentos portáteis de baixo custo baseados em espectroscopia NIR e imagens digitais para uso em linha de produção. Essa fase da pesquisa está sendo desenvolvida no Laboratório de Instrumentação Industrial da UEPB (LINS-UEPB).

A professora Nadja Oliveira, pró-reitora de pós-graduação da UEPB, explica o funcionamento: “Estamos desenvolvendo uma solução, na qual haverá um canudo impregnado com a substância química, que, ao contato com o metanol, mudará a cor do canudo. Isso vai fazer com que o usuário também tenha uma segurança de, quando estiver consumindo a bebida, de que ela não tenha teor de metanol”.

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