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Inocente e preso: Após 62 dias na cadeia, novo laudo atesta inocência de Raylon Vianna em Juruá ( AM)

A família de Raylon Vianna Vieira lançou um apelo desesperado à Justiça, à imprensa e aos direitos humanos, após 62 dias de prisão injusta na 70ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Juruá (AM). Um novo laudo pericial, emitido por especialistas independentes, comprova a inocência de Raylon em um caso de abuso sexual – acusação que já foi desmentida por evidências médicas.

A Prisão que Abalou uma Família

Raylon foi preso em abril de 2025, acusado de abusar de sua enteada. O inquérito policial, conduzido pelo delegado Bruno Rafael Nunes dos Santos, baseou-se exclusivamente em um laudo médico inicial do Hospital de Juruá, que indicava indícios de violência sexual. A decisão judicial, determinou a prisão preventiva de Raylon, mantendo-o na mesma delegacia

Em maio, um segundo exame foi realizado em Tefé (AM) por iniciativa do Conselho Tutelar, com supervisão de um perito criminal e um ginecologista. O documento, obtido pela família, atesta:

  • A menor não sofreu violação e mantém a virgindade intacta;
  • Não há marcas físicas, lesões ou indícios de abuso sexual;
  • O relatório inicial é considerado “inconsistente e tecnicamente inválido”.

“Como um erro tão grave foi possível, levando à prisão injusta de um homem inocente? Raylon é vítima de um erro institucional inadmissível”, questiona a família na nota.

A 70ª DIP, onde Raylon está detido, é a mesma unidade que recentemente prendeu suspeitos por tráfico de drogas e receptação, incluindo casos com adolescentes aliciados para o crime . O delegado Bruno Rafael Nunes, responsável pelo caso de Raylon, também coordenou operações contra tráfico na região , levantando questões sobre a priorização de recursos e a profundidade das investigações em casos menos midiáticos.

As Perguntas que Ecoam no Vácuo da Justiça

A família exige respostas claras das autoridades:

  1. Quem assinou o laudo inicial do Hospital de Juruá, e por qual critério técnico?
  2. Por que o inquérito não aprofundou as contradições médicas antes da prisão?
  3. Como um erro pericial pode ser reparado diante de 62 dias de liberdade perdida?

Em meio a processos que avançam lentamente no Judiciário, a família pede:

  • À imprensa: Amplie o caso para pressionar por celeridade;
  • Aos direitos humanos: Fiscalize as condições da prisão e a integridade de Raylon;
  • Ao Ministério Público e Corregedoria: Apure responsabilidades pelo laudo falho e pela prisão precipitada.

“Raylon não pode continuar pagando pelo erro de profissionais despreparados. Exigimos justiça e liberdade imediata!”, finaliza a nota.

Até o momento, a Delegacia de Juruá não se manifestou sobre o novo laudo, e o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) não priorizou a revisão do caso. Enquanto isso, Raylon permanece em uma cela que já abrigou detidos por crimes graves , exposto a riscos desnecessários.

Para a imprensa e defensores de direitos humanos: O contato da 70ª DIP pode ser obtido via Polícia Civil do Amazonas. A família disponibiliza os laudos para verificação imediata.

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