Gaeco do Ministério Público do Amazonas realiza ‘Operação Militia’ e prende policiais envolvidos em roubo e extorsão em Manaus
O Ministério Público do Amazonas, através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) , deflagrou na manhã desta terça-feira, 29, em Manaus, a Operação “Militia”, para cumprir mandados de prisão de um perito criminal e policiais militares da Força Tática e de Companhias Interativas Comunitárias, envolvidos em crimes de extorsão, corrupção e roubo.
Participam da operação equipes de policiais do Core, Denarc e DRCO, que estão atuando em vários pontos da cidade, inclusive no Batalhão da Força Tática da Polícia Militar, onde oito policiais já teriam sido presos.
Uma das informações preliminares confirmar que estão sendo cumpridos nove mandados de prisão e 16 mandados de de busca e apreensão, e entre os alvos, está um perito criminal da Polícia Civil do Amazonas, que também já teria sido localizado e cumprida a sua prisão no começo da manhã.

Todos os presos estão sendo conduzidos e apresentados ao delegado Rafael Allemand, titular do 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde também estão os promotores públicos que coordenam a Operação Milítia, que envolve na maioria, policiais militares da Força Tática, que tem sua base na Zona Sul de Manaus.
Os nomes dos policiais presos na operação são os seguintes: Júlio Almeida Filho, Alerson de Almeida Lima, Marcílio B. Pantoja, André Luiz Silva de Sá, Alijhone G. Gouveia, Augusto César V. Guimarães, João Bosco de Assis Alves, Eldon Nascimento de Sousa e o perito da Polícia Civil Matheus Angiole Ferreira de Almeida.
A investigação foi realizada pela 60ª Promotoria Especializada ne Controle Externo da Atividade Policial (Proceap) e segundo informação várias vítimas denunciaram o o grupo de agentes públicos das Forças de Segurança.
Também está confirmada a apreensão de armas de fogo, munições e uma quantia em dinheiro, proveniente de extorsão às vítimas, cujo montante exato será divulgado nas próximoas horas pelo Ministério Ppúblico do Amazonas através do Gaeco e da Proceap.
As vítimas dos policiais que montavam falsas operações, seriam pessoas ligadas a crimes diversificados, ou membros de suas famílias, que eram abordadas, presas, submetidas à prática de extorsão, tendo que entregar dinheiro ou bens, para não serem forjados autos de flagrante delito.
O total de mandados de prisões preventivas e de busca e apreensão expedidos pela Justiça, o objetivo e demais detalhes da operação, serão divulgados durante uma coletiva de imprensa na sede do Ministério Público do Amazonas, no final da manhã.


