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Suspeito no sequestro e morte de pintor é preso em Manaus

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A Policia civil do Amazonas prenderam na segunda-feira (16) Carlos Eduardo Souza Silva, de 22 anos. Segundo a delegada Marília Campello, da Delegacia de Homicídios e Sequestros, ele é suspeito de sequestro, extorsão e morte do pintor Valdimício Rodrigues da Silva, de 50 anos. O crime ocorreu no dia 2 de setembro deste ano, no bairro Tarumã, zona oeste de Manaus.

Outros dois suspeitos – Francisco Vitor Barbosa Guedes e Jefferson Freire Rodrigues – são procurados pela polícia. Inicialmente, a equipe policial cumpriu cinco mandados de prisão temporária, de nove ordens judiciais, para descobrir o autor do crime.

Em entrevista coletiva, Marília Campello disse que no dia do sequestro a vítima esperava um transporte público, no bairro Praça 14 de Janeiro, zona sul. O pintor foi levado para um cativeiro na zona norte.

“No cárcere, os criminosos transferiram todos os valores das contas bancárias da vítima e, no dia seguinte, ceifaram a sua vida com disparos de arma de fogo. Um dos mentores intelectuais do crime sabia que o homem possuía altos valores em contas bancárias por ser parente de pessoas que deviam de cerca de R$ 90 mil a Valdimício”, explicou.

Conforme a delegada, em depoimento Kennedy de Oliveira Mendes, um dos presos na primeira fase das investigações, revelou que a ideia de executar a vítima teria partido de Carlos Eduardo e que a decisão foi somente no dia do homicídio.

“O que sabemos é que a morte de Valdimício aconteceria inevitavelmente, pois ele conhecia Kennedy, um dos autores, o qual ia constantemente ao seu encontro para pagar quantias referente a um empréstimo feito por sua sogra. Ou seja, a possibilidade é que desde o início eles iriam matar o pintor após extorqui-lo, na tentativa de saírem impunes. Mas graças aos trabalhos investigativos da DEHS, pudemos chegar a autoria definitiva”, disse Marília Campello.

Ainda segundo a delegada, além de Carlos Eduardo e Kennedy, outros dois indivíduos são apontados como executores do crime, identificados como Francisco Vitor Barbosa Guedes, conhecido como “Menor”, e Jefferson Freire Rodrigues, sendo este último tio de Kennedy e responsável por contratar Carlos Eduardo e Francisco Vitor para participarem do crime.

“Kennedy e sua esposa, Késsia Costa dos Santos, receberam R$ 15,5 mil como resultado da extorsão. Ela chegou a ser presa, mas foi liberada por estar no oitavo mês de gestação. Ela será indiciada por envolvimento no crime. Já Francisco Vitor e Carlos Eduardo receberam R$ 6 mil e R$ 5 mil, respectivamente. E Jefferson recebeu sua parte do dinheiro em espécie”, contou.

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