“Ciúmes ou legítima defesa?”: saiba quem é a mulher presa acusada de matar PM com tiro na cabeça em Parintins
A cidade de Parintins, no interior do Amazonas, amanheceu em choque nesta sexta-feira (27) após a confirmação da morte do cabo da Polícia Militar, Silvio Cavalcante, de 38 anos. Ele foi baleado durante a madrugada, dentro da casa da própria mãe, e a principal suspeita do crime é a sua companheira, Auryene Paiva, que foi presa em flagrante.
O crime ocorreu em um dos momentos mais movimentados do município, durante o Festival Folclórico de Parintins, e rapidamente ganhou repercussão nas redes sociais e na imprensa local. Informações iniciais apontavam que Silvio teria sido morto por um homem após um desentendimento, mas a versão foi descartada após investigação preliminar da Polícia Militar.
Segundo os agentes do 11º Batalhão da PM, onde o cabo era lotado, Auryene teria atirado contra o companheiro após uma intensa discussão. A motivação ainda é investigada, mas há duas linhas de apuração: uma aponta para uma crise de ciúmes, e outra sugere que o disparo pode ter ocorrido em um contexto de legítima defesa.
Fontes ligadas à polícia relataram que o casal vivia um relacionamento conturbado e que Auryene já teria manifestado a intenção de se separar de Silvio. Esse teria sido o estopim para o desentendimento que terminou em tragédia. Testemunhas relataram gritos momentos antes do disparo, que teria atingido a cabeça do militar.
Silvio Cavalcante chegou a ser socorrido e levado ao Hospital Jofre Cohen, mas não resistiu aos ferimentos. Auryene foi presa ainda no local e encaminhada à delegacia da cidade, onde permanece à disposição da Justiça.
A Polícia Civil do Amazonas abriu inquérito para investigar o caso e deve ouvir familiares, amigos e vizinhos nas próximas horas para entender o que levou à morte do policial. A tragédia ocorre em meio ao clima festivo do município e expõe uma dramática história de violência doméstica que agora será analisada nos tribunais.