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Homem mata três jovens, dança forró ao lado dos corpos e urina em vítimas mutiladas

Polícia descobriu que suspeito contou com ajuda de homem e mulher para cometer crimes; todos foram indiciados.

A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre os três jovens que foram encontrados mortos em covas em Porangatu, no norte de Goiás, em fevereiro deste ano, e indiciou três pessoas. Segundo o delegado Sandro Leal, o suspeito de planejar e executar os crimes contou com a ajuda de um homem e uma mulher para cometer os assassinatos. A PC disse que ele ainda teria gravado vídeo dançando forró ao lado de um dos corpos.

“Ele filmou dois dos corpos logo após ter matado. Urinando em um deles, já mutilado. E o outro na cova sendo alvo de chacota ao som de forró. No celular [da mulher suspeita] tinham vários vídeos de execução”, falou o delegado.

O suspeito dos três homicídios foi identificado como José Nilton Corino de Araújo. Já os suspeitos de ajudá-lo são Samara Regina de Araújo e Maycon Douglas Barros da Silva. Conforme a polícia, até a noite desta quarta-feira (5), os três estão presos.

Corpos achados em covas

Os corpos de Lucas Borges de Azevedo, Raí Nunes da Silva e Marciano Francisco da Silva foram encontrados no dia 13 de fevereiro perto de um carro queimado que pertencia a um deles.

Segundo a polícia informou na época, Lucas e Raí estavam desaparecidos desde o dia 8 daquele mês e ano, na cidade de Mara Rosa, também no norte goiano. Os dois foram achados em uma cova perto do veículo.

Já o terceiro corpo, que era de Marciano, estava enterrado a alguns metros de distância, na mesma mata. Ele teve o corpo mutilado. Ele tinha desaparecido um dia antes de o corpo dele ser achado.

Investigação e indiciamento

A Polícia Civil concluiu que os homicídios tenham acontecido entre os dias 8 e 12 de fevereiro deste ano. Inicialmente, a PC começou a investigar o desaparecimento dos três jovens, mas acabou se revelando em um triplo homicídio.

Segundo o delegado, José Nilton Corino de Araújo é o principal suspeito das três mortes. Contudo, de acordo com o delegado, ele contou com a ajuda de Samara Regina de Araújo no homicídio de Marciano e com a participação de Maycon Douglas Barros da Silva na morte de Raí.

A Polícia Civil disse que descobriu vídeos que o suspeito gravou após cometer os assassinatos. Em um deles, segundo a PC, ele chega a dançar forró com a mulher ao lado de um dos corpos.

A Polícia Civil afastou a linha investigativa que era abordada inicialmente, sobre uma possível vingança por um suposto estupro, e concluiu que a motivação foi a disputa pelo tráfico de drogas e a cobrança por dívidas.

“A questão do estupro é um mero ‘código’ que eles utilizam no mundo do tráfico para expor mais ainda aquele que vai ser morto. Pela sequência de vídeos e pelos próprios depoimentos, até mesmo o José Nilton confessou que um dos vídeos ele simulou, mentiu que era um estupro. É um meio de talvez dar uma ‘motivação’”, explicou o delegado.

O delegado informou que José Nilton foi o responsável pelo planejamento e execução dos crimes. Ele foi indiciado pelos três homicídios, pela ocultação e vilipêndio dos cadáveres e por dano qualificado. Segundo ele, somadas, as penas podem passar de 100 anos de reclusão. Já Samara responde por um homicídio, vilipêndio e por três ocultações de cadáver. O Maycon deve responder apenas por um homicídio.

Com informações do AM POST

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